quarta-feira, 24 de abril de 2019

Os Equívocos do Materialismo Histórico

A teoria marxista renega vários elementos que são naturais à vida humana e que a razão não explica





Um dos grandes problemas do Materialismo Histórico e, posteriormente, de grande parte dos marxistas é que ao conceber o mundo, como o próprio nome diz, através dos processos materiais, ou seja, do modo de produção de cada sociedade, acabou por relegar vários outros elementos que constituem a vida e as relações humanas.
A religião, por exemplo, Marx dizia, "é o ópio do povo". Ele afirmava essa tese, pois considerava que a religião fora algo criado pelo ser humano com objetivos específicos: manutenção do status quo vigente. Na relação opressor e oprimido, o pobre acreditar que o sofrimento que lhe era imposto era uma ponte para o reino do céu seria mais fácil para ele não se rebelar contra a elite dominante. A religião, no caso a cristã, era um instrumento de poder.
Se, atualmente, os marxistas acusam os opositores de exagero quando se diz em "marxismo cultural", como se tudo fosse uma eterna conspiração, a base de tudo isso começou, justamente, com o criador da ideologia: Karl Marx.
A meu ver, parece cômico, mas o filósofo pensou assim, lá nos primórdios da vida humana um grupo de amigos se juntou e disse assim: "oh, vamos dominar essa porra toda?", o outro respondeu, "como, meu caro amigo?", "dominamos os meios de produção e criamos a religião para ratificar, confirmar e manter este processo".
Não é piada, apesar da simbologia barata. O importante neste texto é que a teoria marxista renega vários elementos que são naturais à vida humana e que a razão não explica. Para Marx e marxistas tudo é ideologia. O pensamento, assim, se torna raso, não por questionar em si a naturalidade das coisas, mas por sintetizar a vida humana ao material, uma vez que a mesma é muita mais complexa e rica que o material.

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