quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Temos um novo nº 1 do mundo. E qual será influência para o tênis?

Por Fernando Meligeni

Ao conquistar o ATP Finals, Andy Murray fechou 2016 como número 1 do mundo.



Nem preciso dizer que foi muito merecido. Jogou um ano absurdo conquistando Grand Slam, Olimpíada, Masters 1.000 e fez um segundo semestre impecável.
Na história do nosso esporte tivemos diferentes líderes. Tivemos os explosivos como McEnroe, os carismáticos como Agassi ou Guga, os polêmicos como o Rios, os que eram tímidos e impressionavam pelo seu tênis como Sampras e dois dos mais incríveis garotos propagandas do tênis, Federer e Nadal. Tivemos muitos outros, cada um com sua característica e importância.
Quando temos um tenista no topo do ranking esperamos que ele traga coisas positivas. A pergunta é: será que Andy Murray vai trazer algo de bom ao esporte sendo o melhor do mundo?
Sinceramente, não sei. Ele não é midiático ou presente nas decisões do dia-a-dia. Se posiciona pouco na imprensa, mas mostra ao mundo do tênis que não se pode rotular um tenista antes do final de sua carreira. Há anos ele é contestado e chamado de bipolar, inconstante ou simplesmente o quarto entre os melhores.
Vamos ter que esperar para ver sua postura. Sempre dizemos que você conhece a pessoa quando ela tem poder ou dinheiro. No caso do britânico, ele tem os dois e a palavra. Vamos ver se ele a usa.

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