Acabei de terminar a leitura do livro Feliz Ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva, que conta no livro o acidente que sofreu e o deixou na cadeira de rodas com apenas 20 anos de idade.
Marcelo pulou em um lago sem antes medir a fundura do mesmo e acabou por bater a cabeça em uma pedra. O livro relata desde o acidente, todo o período hospitalizado, até a fase de reabilitação do autor, que inclui, principalmente, aceitar tal fato em sua vida.
Feliz Ano Velho é aquele tipo de leitura que você não quer largar o livro. Com uma linguagem coloquial, gostosa, engraçada, típica de adolescente, porém profunda ao relatar as intimidades do personagem e todos seus conflitos, de um jovem músico, cheio de energia, "todo garanhão", e que de um momento para o outro, se viu apenas mexendo do pescoço para cima.
Marcelo Rubens Paiva, como ele mesmo diz no livro, não tem a intenção de ser exemplo, nem força de vida para ninguém. Mas é inevitável não o ser. Primeiro, ele coloca com tamanha naturalidade no livro tudo aquilo que sentimos, pensamos, mas que, muita vezes, nos censuramos. Segundo, atitudes impensadas, impulsivas, pode mudar nossas vidas para sempre. Quem nunca desejou voltar no tempo e mudar alguma coisa? Pois bem, isso é impossível. Marcelo, querendo ou não, deixa essa lição, a vida é sempre para frente!
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